Ando tranqüila, porém com receio do trânsito, curvas perigosas atravessam meu caminho. Mas, por momentos não ouço buzina ou carros, ou nada que se mova, a não ser o ruído dos meus passos e o som do meu coração, até meu mp3 se calou, só pra ouvir-me aos poucos. Meu corpo não fala, grita e ainda assim não consegue expor tudo que nele se esconde. Embora queira esconder de mim mesma tudo isso, meu corpo insiste em movimentar-se formando notas musicais que cantam no escuro, que cantam o escuro meu. Cale-se! Não quero mais ouvir-me, basta que eu saiba, e não quero mais sentir, por isso escondo-me um tanto, mato-me aos poucos todos os dias, posto que aos pouco evito ser de verdade isso que aqui, e só aqui tenho coragem de ser. Mas parece inútil, meu corpo continua todas as noites gritando-me aos ouvidos enquanto volto pra casa...
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
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